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Sistema de saneamento do Carvalheiro já se encontra em funcionamento

A AQUANENA e a Câmara Municipal de Alcanena organizaram, no dia 21 de março, uma sessão de esclarecimento à população do Carvalheiro sobre a nova rede de saneamento de águas residuais que já se encontra em funcionamento.

O encontro contou com a participação do Conselho de Administração da AQUANENA, os vereadores da Câmara Municipal de Alcanena, Nuno Silva e Alexandre Pires, da administradora executiva da empresa, Isabel Pires, bem como do Diretor de Exploração, Miguel Guerreiro.

A reunião decorreu no Café Belmira e juntou muitos habitantes desta povoação pertencente à União de Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro, que também se fez representar pelo executivo.

Na sessão foram explicadas as próximas etapas que os habitantes do Carvalheiro terão de percorrer para se ligarem ao sistema de saneamento, bem como foi informada a disponibilidade da AQUANENA para apoiar neste processo de transição.

Contudo, salienta-se que é responsabilidade de cada proprietário a realização das obras necessárias, conforme a legislação em vigor.

O sistema de tratamento de águas residuais do Carvalheiro trata-se de um investimento público no montante global de 1.181.277,63€, realizado pelo Município de Alcanena, com cofinanciamento do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos no valor de 728.299,04€.

A AQUANENA, enquanto entidade gestora dos sistemas públicos de águas residuais, assumiu recentemente a gestão da rede e dos equipamentos que incluem 3,3km de coletores, 1 estação elevatória e 1 ETAR -Estação de Tratamento de Águas Residuais.

O sistema de Carvalheiro reveste-se de elevada importância ambiental para território, pois estando integrado no Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros, não dispunha ainda de saneamento básico.

Com a entrada em funcionamento de todo o sistema, sobretudo após a ligação de todas as redes prediais à rede pública, é possível desativar os antigos sistemas privados de fossas sépticas e transitar para uma realidade em que as águas residuais são tratadas numa ETAR com controlo da qualidade da água e com redução significativa do impacto ambiental.